Prosimetron

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Um quadro por dia - 52

Moritz von Schwind, O Sonho do Prisioneiro, 1836, óleo sobre tela, Galeria Schack, Munique.
Porque hoje sonhei bastante e do que me lembro resulta claramente, como hoje é quase do senso comum, a razão da tese de Freud - o sonho como o território onde os desejos se cumprem. Esta tela de von Schwind é precisamente uma das comentadas por Freud na sua Introdução à Psicanálise- o sonho do prisioneiro é a evasão...

5 comentários:

ana disse...

Não conhecia e gostei.
Acerca de sonhos, da psicanálise e de prisioneiros, fui ver o filme "The Shutter Island", julgo que o Luís já aqui falou dele, gostei é fantástico. Embora, tenha umas cenas desagradáveis Scorsese brinca connosco.
Não sei se viu o "Mentes Brilhantes", gostei mais do que deste porque neste, a uma dada altura, percebemos o que se passa e nos "Mentes Brilhantes" não.

MR disse...

Consoante os sonhos, não lhe parece?
Sim, o que resta ao prisioneiro é o sonho...

ana disse...

MR tem razão, é bom sonhar consoante os sonhos, há alguns que é pena acordar mas há outros...

LUIS BARATA disse...

Ana: vi os dois, embora me tenha interessado mais o "Mentes Brilhantes", até porque inspirado no caso verídico do Prof.John Nash- e já uma vez relatei a outro prosimetronista aquilo que ele disse em entrevista, depois de finalmente curado: "Era mais feliz antes"...

M.R. - Por acaso, a Teoria freudiana de interpretação dos sonhos merece-me muito mais crédito do que muito do que ele escreveu sobre a sexualidade humana ( a menos que me provem a universalidade do Complexo de Édipo...)

ana disse...

Também gostei mais de Mentes Brilhantes, não sei se fui clara. Sim eu sei que era uma história verídica ele é um excelente matemático e economista.