Prosimetron

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Frase da semana ( que passou )


Mantemos o preâmbulo da Constituição para preservar uma peça arqueológica.


Paulo Teixeira Pinto
, um dos responsáveis pelo projecto de revisão constitucional do PSD.


Obviamente, o preâmbulo da Constituição está muito datado,mas a carga simbólica parece-me ser demasiado pesada para permitir alterações.
De qualquer modo, saliento que não é costume vermos na política portuguesa esta franqueza de palavras...
Uma frase desta semana que deu muito que falar nos últimos dias, na blogosfera e fora dela.

5 comentários:

APS disse...

Como a monarquia?... (não leve a mal o vinagre,LB)

MR disse...

:) (sorriso amigo)

LUIS BARATA disse...

A vida tem de ser temperada, sal, azeite e vinagre... :)

Mas sempre lembro que há meia dúzia de monarquias na União Europeias e não são dos países mais "arqueológicos"...

APS disse...

Claro, LB, sobretudo se pensarmos a Norte, mesmo que um dos ramos venha, muito "raso" de um dos generais do Corso...Espanha, claro,mais límpida, no Sul.
Mas o que eu não perdoo ao fleumático ex-BCP, arrependido da Opus D., é que esqueça o contexto em que se move. Ou que não tenha em conta a sabedoria tradicional portuguesa: "À minha porta está lama,/ na tua está um lameiro,/ antes de falares de mim/ olha para ti, primeiro".
Não me choca a monarquia em si, cada um tem o direito de acreditar no que quer, ou precisa. Chocou-me o Arauto e a sua pequenez de horizonte...

LUIS BARATA disse...

Caro APS : Achei graça à referência às raízes modestas dos Bernadotte da Suécia, mas como fizeram tão bons casamentos nas gerações seguintes o sangue "raso" ficou muito diluído... :)

Ainda quanto ao preâmbulo da Constituição, apenas direi que embora compreenda a carga simbólica derivada dos idos de 74-75, a verdade é que se trata de um texto demasiado marcado por caminhos e opções ideológicas que muitos portugueses já não partilham e as novas gerações já nem compreendem.
Não sou pelas constituições absolutamente neutras,mas também não gosto de textos demasiado marcados pela ideologia de tempos revolucionários, especialmente quando os partidos que a impuseram já mudaram tanto (v.g. o PS )...