Prosimetron

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Uma frase em latim

Um Dicionário que me faltava era o de Jerónimo Cardoso (1.ª ed., Coimbra, João de Barreira, 1555). E hoje consegui um exemplar que é, ao que parece, de uma edição bastante rara, embora seja já de 1695.*

E enquanto se esperava pelo jantar MR passou os olhos e encontrou a seguinte frase e explicação (p. 212-213):

Língua quo vadis? Onde vais língua? Dir-se-á isto aos que falam o que não devem. Porque a língua é o melhor e o pior membro que temos; dele depende a nossa vida e morte (actualizada a ortografia).


*Coimbra, João Antunes. Os responsáveis pela edição que a Biblioteca Nacional de Portugal está a fazer da obra de João Frederico Arouca, Bibliografia das Obras Impressas em Portugal no Século XVII, não localizaram nenhum exemplar. Informa que se trata de "notícia transcrita do Arquivo de Bibliografia Portuguesa, III, pg. 212"; contudo apresenta mais informações (formato e n.º de pp.) [Arouca C 134].

6 comentários:

APS disse...

!!!...e parece estar em muito bom estado, para a idade!

MR disse...

Queremos mais!

APS disse...

Corroboro MR, veementemente!

Jad disse...

A verdade por vezes é muito mais simples do que a ficção. Alguém que passa por este Blogue pensou que a frase escolhida lhe dizia respeito. Mas JURO que não. Julgo que MR escolheu a frase por causa de um acontecimento de Sábado...

APS disse...

JAD:
as pessoas,normalmente, "pequeninas" pôe-se, muitas vezes, em bicos de pés, ou porque se sentem o centro do mundo, ou para que demos por elas. Não vale também a pena, normalmente, explicar. O cérebro é também "pequenino" como um grão de arroz- assim se dizia na canção.
Valha-nos deus e os homens de boa vontade!

MR disse...

Achei graça ao Lingua quo vadis?, como achei graça a outras definições. Até fiquei a saber que a polenta era feita, segundo este dicionário, com farinha de centeio. Seria?
E, como já disse, queremos mais.

Nem tudo o que coloco no blogue tem destinatário(s) ou corresponde aos meus estados de alma. Quando tem destinatário, ele vai identificado.
E nunca me serviria de um amigo para o fazer.