Prosimetron

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ambientes Femininos IX

Sofonisba Anguissola (1532-1625), Jogo de Xadrez, 1555.

Museu Navodrowe, Poznan, Polónia

À esquerda está retratada a pintora.


Falaram-me os homens em humanidade

Falaram-me os homens em humanidade,
Mas eu nunca vi homens nem vi humanidade.
Vi vários homens assombrosamente diferentes entre si.
Cada um separado do outro por um espaço sem homens.

s.d.
Alberto Caeiro, Pessoa por Conhecer - Textos para um Novo Mapa . Teresa Rita Lopes. Lisboa: Estampa, 1990, p. 336.

6 comentários:

Cláudia Ribeiro disse...

Ana,
O quadro é muito bonito. Transmite tranquilidade, harmonia. Retrata um tempo em que os pais tinham disponibilidade para os filhos.
Ao contrário de Alberto Caeiro, já vi homens e humanidade. Mas ambos estão em vias de extinção!
Um abraço aconchegado

MR disse...

Também gostei do quadro.

Miss Tolstoi disse...

O quadro é belíssimo.
Quanto ao fragmento de Alberto Caeiro, ele parece-me irónico.

Filipe Vieira Nicolau disse...

Belíssimo! Obg

ana disse...

Cláudia,
Também gostei muito do quadro. Conheci a pintora através de MR numa rubrica sobre pintores que pintam outros pintores.
Desejo que homens e humanidade não se extingam.
Abraço caloroso. :)

MR,
Gostei deste ambiente feminino pontuado pela diferença entre a família e a personagem da direita.
:)

Miss Tolstói,
Houve um propósito nesta escolha é que hoje visitei a exposição de Fernando Pessoa, na Gulbenkian. A escolha recaiu neste poema porque não há homens no quadro. Embora o conceito "homens" seja mais abrangente, ou possivelmente abrangente na ideia de Fernando Pessoa. :)

Filipe,
Fico contente por ter gostado. :)

ana disse...

Cláudia,
Também gostei muito do quadro. Conheci a pintora através de MR numa rubrica sobre pintores que pintam outros pintores.
Desejo que homens e humanidade não se extingam.
Abraço caloroso. :)

MR,
Gostei deste ambiente feminino pontuado pela diferença entre a família e a personagem da direita.
:)

Miss Tolstói,
Houve um propósito nesta escolha é que hoje visitei a exposição de Fernando Pessoa, na Gulbenkian. A escolha recaiu neste poema porque não há homens no quadro. Embora o conceito "homens" seja mais abrangente, ou possivelmente abrangente na ideia de Fernando Pessoa. :)

Filipe,
Fico contente por ter gostado. :)