Prosimetron

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sábado, 10 de março de 2012

O meu serão de ontem



(...) a confirmação de McQueen como um dos maiores cineastas revelados nos últimos anos, com esta exploração formalista mas nunca gratuita da desintegração de um viciado em sexo cujo mundo compartimentado se desintegra com a chegada do "factor humano" na figura da irmã. Com um Michael Fassbender assombroso, Vergonha assume lentamente os contornos de uma catarse, de uma expiação, de uma redescoberta da humanidade. É um dos grandes filmes do ano.

- Jorge Mourinha, no PÚBLICO de ontem.

Vi-o ontem e gostei. Não é um filme fácil nem agradável mas, como diz o crítico que citei supra, a nudez ( que nem sequer é nada do outro mundo ) não é gratuita, as cenas de sexo não são ofensivas, e realmente o Michael Fassbender é um grande actor.
Um filme sobre a dependência sexual, muitas vezes a mais inconfessável e inconfessada das dependências, a dependência que passa muitas vezes mais desapercebida do que as outras, até que chega ao ponto em que há empregos em risco, famílias perdidas, amigos que se afastam, ou até risco de insolvência ( pelo dinheiro gasto em sexo, pornografia, brinquedos sexuais etc ). Não é só na América, pois que até neste cantinho do Ocidente já temos várias clínicas e associações que lidam com este problema...

1 comentário:

MR disse...

Bom dia!
Estou a ouvir o Glenn Gould. Porque será?
E vinha aqui postar Prelúdio e Fuga de Bach. :)