Prosimetron

Prosimetron

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A origem da gravata


A nossa MR não anda muito longe da verdade sobre a origem da gravata. Independentemente da explicação que dará o nosso JAD, a origem deste acessório masculino parece ter remeniscências já no séc. III d.C. quando os guerreiros chineses usavam uma espécie de lenço ao pescoço atado com um laço para se protegerem do pó. Aquilo a que chamamos gravata surgiu mais tarde, por volta de 1630, quando Luís XIII precisou de contratar uma elite militar de mercenários croatas para defender o reino de França. Guarda essa que na época gerou grande frenesim não só pelos feitos militares mas por usarem pitorescos laços  atados com um grande nó de arco, que é o que mais se parece com o nó de gravata que conhecemos hoje. O rei apreciou tanto este acessório que o adoptou utilizando seda estampada com as insígnias do seu regimento: os Royale Cravattes. Cravattes era como os franceses chamavam aos croatas numa deturpação do termo hrvat. Já no séc. XX, o Duque de Windsor resolveu transformar a riscada gravata azul e vermelha do seu regimento de elite num acessório de moda. A produção  de gravatas em grande escala deveu-se aos americanos sem, contudo, ligarem à simbologia das cores utilizadas pelas escolas, universidades e academias militares europeias. Em 1920, a marca Brooks Brothers feriu a sensibilidade inglesa ao propor um modelo de gravata com riscas na diagonal. 

2 comentários:

MR disse...

:)

ÉneÁtilÓ disse...

:) E sempre bom saber. Obrigada
Ana Lúcia