Prosimetron

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domingo, 1 de setembro de 2013





Há-de-nós, que refulges no texto - santificado seja o teu labor,
 sereno e incansável o azul que nos dais hoje
     e assim se prolongue a noite
e o seu fruto - uma manhã de sede tão cheia de impensado como esta;
pelas manchas das palavras que dizemos nos dai uma língua,
    uma trepidação do incognoscível,
não universal mas exacta que te atravesse, ó Há,
e rasgue na terra um jardim edénico, desocultado, florescendo de é,
de sempre e de aqui.

- Maria Gabriela Llansol 

2 comentários:

ana disse...

Só li um livro dela.
Gostei da sua escolha apesar de melancólica.
Bom domingo, Luís!:))

MR disse...

Não, é de mais para a minha camioneta...