Prosimetron

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pintar a solidão - 9

- John Martin, The Last Man , 1849, óleo sobre tela,
Walker Art Gallery, Liverpool.

Este último homem do grande pintor romântico britânico John Martin, é uma boa ilustração de uma solidão que, por enquanto, pertence à ficção- a solidão dos últimos humanos. Martin inspirou-se numa novela de Mary Shelley, chamada precisamente The Last Man , publicada em 1826, e que versa sobre a extinção da raça humana devido a uma epidemia.
Há outra versão do quadro, uma aguarela datada de 1833, que é a minha preferida pelo tratamento da cor. Infelizmente, não consegui encontrá-la na internet, embora me pareça que também está em Liverpool. Como é sabido, este tema inspirou muitos outros pintores, escritores e cineastas no século seguinte. Não nos faltam hoje ficções sobre o fim da humanidade, e sobre a extrema solidão de quem ficar para o fim.
No que respeita à pintura, parece-me que Martin foi pioneiro.

1 comentário:

Anónimo disse...

É bonito! Não conhecia.
Gosto de ficção sobre o fim/caos da humanidade.

Yukio Mishima’s Death Poem

"A small night storm blows
Saying 'falling is the essence of a flower'
Preceding those who hesitate"
—Yukio Mishima

Música de o meu filme de ficção de eleição:

http://www.youtube.com/watch?v=kGGXoEzoVKA&feature=related

http://br.youtube.com/watch?v=vBCyfHYJ_S4
A.R.