Prosimetron

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domingo, 4 de outubro de 2009

Agradecimento. Emily Dickinson!

Muito agradecida a AS, pois, vou poder conhecer esta poetisa que mal conheço.
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Emily Dickinson entre 1846-1847
Morri pela Beleza
Morri pela Beleza - mas mal me tinha
Acomodado à Campa
Quando Alguém que morreu pela Verdade,
Da Casa do lado -
Perguntou baixinho "Por que morreste?"
"Pela Beleza", respondi -
"E eu - pela Verdade -
Ambas são iguais - E nós também, somos Irmãos", disse Ele -
E assim, como parentes próximos, uma Noite -
Falámos de uma Casa para outra -
Até que o Musgo nos chegou aos lábios -
E cobriu - os nossos nomes -
Emily Dickinson, in "Poemas e Cartas" Tradução de Nuno Júdice

3 comentários:

Anónimo disse...

Eugénio de Andrade diz num poema:
"De coisas que te dou
para que tu as ames comigo..."
Aliás,a ele devo o meu "encontro"
com Guimarães Rosa que Eugénio me aconselhou a ler quando fui para a tropa ("talvez ajude",disse-me ele).
A Ana tem uma excelente(porque traduzir E.D. é difícil)versão,por Jorge de Sena,de"80 Poemas de Emily
Dickinson,nas Edições 70. Bom proveito! Alberto Soares

ana disse...

Obrigada. Vou tentar arranjar.
Gosto muito de Eugénio de Andrade.
E mais uma vez me deu a conhecer outro escritor Guimarães Rosa, não me lembro dele. Talvez tenha lido alguma coisa nos manuais da escola primária, mas francamente não me recordo!
Graças!
Ana

Miss Tolstoi disse...

Conheci esta poetisa precisamente através das traduções de Jorge de Sena.