Prosimetron

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sábado, 15 de maio de 2010

Que dá a vaca? Uma história de quinta-feira.

Parece que foi uma notícia de quinta-feira dado que os jornais a contaram ontem, sexta.
A Civilização Editora vai retirar, ou retirou, de mercado este livro.


Embora o livro já vá na 4.ª Reimpressão e a 1.ª seja datada de 2006, só agora receberam uma queixa...


E como o livro diz, na p.4, na biografia dos autores, e transcrevo: "Por incrível que pareça, Fabrice Lelarge é professor!" ... pois, mas não é professora!

Mas parece que ainda está à venda, pelo menos na Net.

5 comentários:

MR disse...

Muito pedagógico...

APS disse...

É o que se chama um tiro no pé suicidário. Ou um masoquismo exibicionista.

MR disse...

Exactamente!
E a edição já é de 2006, em 4.ª reimp. e só há dois dias é que descobriram. Se o livro não fosse retirado rapidamente chegaria à 10.ª reimp....

LUIS BARATA disse...

O que vale é que as tenras idades dos destinatários não terão dado azo ao uso que alunos mais entradotes teriam certamente feito.
Mais um caso em que tradutor e revisor científico estavam muito distraídos. Ou talvez não...

hmj disse...

Tinha jurado para não aduzir qualquer comentário a mais uma iniciativa editorial que, por si só, revela a indigência "pedagógica" e, sobretudo, humana de determinadas edições destinadas ao ensino. Respondo ao apelo de JAD pelo facto de não me conformar com o atropelo, diário e persistente, aos mais elementares direitos fundamentais de qualquer cidadão, consagrados na Constituição da República, num espaço que, preferencialmente, devia ser o de seu exercício pleno,a escola.
No entanto, aqueles que, ainda, ousam discordar da corrente suicidária ou estão conformados ou de saída.
Os "chamados revisores científicos", quando deformados por determinadas "ciências ocultas" foram promovidos a "guias espirituais da educação" e, como sábios, vendem o seu "produto". E a edição em epígrafe já vai na 4ª edição ! Assim, a escola, transformada em "apeadeiro contínuo de crianças", já não tem semelhança com um espaço que se desejava de pensamento, reflexão, leitura e, até, de silêncio. É preciso que seja um espaço lúdico, agradável, onde os "miúdos" - será da arraia miúda ? - se sintam bem seja a que preço for !