Prosimetron

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Brahms

Ler umas páginas de história musical por vezes faz-nos sorrir. Foi o que me aconteceu relativamente à Johannes Brahms (1833-1897), hoje compositor muito apreciado mas que no seu tempo estava longe de colher a unanimidade, dentro ( por oposição a Liszt e à "epidemia Wagner") e fora da sua Alemanha natal.
Brahms, que se considerava o herdeiro de Beethoven, era odiado por Tchaikovski que o considerava "um medíocre que acha que é um génio" e Saint-Saëns que dizia que a sua "música é pesada, o que não é o mesmo que dizer que é profunda". Nietzsche era mais brando, dizendo que "as obras de Brahms têm a melancolia da impotência".
Foi, na verdade, o século XX que fez a glória do "reaccionário" ( era um dos adjectivos que mais lhe era aplicado, e relativo à linguagem musical ) Brahms.
Eu não acho nada pesada esta Quinta Dança Húngara.

2 comentários:

MR disse...

Eu sou uma grande fã de Brahms. E oiço, frequentemente, as suas maravilhosas Danças húngaras.

Filipe Vieira Nicolau disse...

Nem esta dança húngara, nem a restante obra. Foi um génio. Danke