Prosimetron

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Humor pela manhã... - 27

Agora que tudo se parece encaminhar para um arquivamento a 18 de Julho, dado o carácter pouco recomendável da "vítima" ( e fico-me por aqui, já que cada vez se vão sabendo mais pormenores sórdidos ), já não parece mal brincar com a situação.
Mas fica a pergunta: se Strauss-Kahn não fosse um mulherengo incorrígivel ( o que em si mesmo não tem nada de mal , já que a respectiva mulher parece perdoar tudo e mais alguma coisa ) que não gosta de ouvir "não", a história de Nova Iorque teria pegado como pegou?

9 comentários:

MR disse...

Ontem recebi este e-mail. A ser verdade... Transcrevo-o tal como o recebi:

«O que os americanos não seriam capazes de fazer para esconder a fraude que é a sua economia!!!
«Na manhã de 14 Maio, o dia em que foi preso, Dominique Strauss-Kahn (DSK) tinha sido aconselhado pelos serviços secretos franceses (DGSE) a abandonar os EUA e regressar rapidamente à Europa, descartando-se do telemóvel para evitar que pudesse ser localizado. A delicadeza da informação secreta que lhe tinha sido entregue por agentes "d...elatores" da CIA justificava tal precaução.
«Strauss-Kahn tinha viajado para os Estados Unidos para clarificar as razões que levavam os norte-americanos a protelar continuamente o pagamento devido ao FMI de quase 200 toneladas de ouro. A dívida, com pagamento acordado há vários anos, advém de ajustes no sistema monetário - "Special Drawing Rights" (SDR's).
As preocupações do FMI sobre o pagamento norte-americano ter-se-iam avolumado recentemente. Nesta viagem Strauss-Kahn estaria na posse de informação relevante que indiciava que o ouro em questão já não existe nos cofres fortes de Fort Knox nem no NY Federal Reserve Bank.
«Mas Strauss-Kahn terá cometido um erro fatal: ligou para o hotel, já da plataforma de embarque, pedindo que o telefone lhe fosse enviado para Paris, o que permitiu aos serviços secretos americanos agir nos últimos minutos. O resto dos factos são do conhecimento público.
«Já em prisão domiciliária, em Nova Iorque, DSK terá pedido ajuda ao seu amigo Mahmoud Abdel Salam Omar, um influente banqueiro egípcio. Era muito importante, para fundamento da defesa, que o egípcio lhe conseguisse obter a informação privilegiada sobre a "mentira" do ouro, que DSK tinha deixado "voar" em NY, para justificar a teoria da perseguição. No entanto a intervenção voluntariosa do banqueiro egípcio saiu gorada. Dias depois Salam Omar foi igualmente preso nos Estados Unidos, também ele acusado de assédio sexual a uma empregada de hotel. Relatórios de diferentes serviços secretos internacionais convergem na conclusão: os factos que motivaram a prisão do egípcio são altamente improváveis, Salam Omar é um muçulmano convicto e um homem com 74 anos de idade.»

(cont. no próximo comentário)

MR disse...

«A inversão de sentido na história da suite do Sofitel de NY começava aqui a ganhar consistência e outros factos viriam ajudar.
«Em Outubro de 2009, Pequim terá recebido dos EUA cerca de 60 toneladas de ouro, num pagamento devido pelos americanos aos chineses, como acerto de contas no balanço de comércio externo.
Com a entrega, Pequim testou a genuinidade do ouro recebido tendo concluido que se tratava de "ouro falso". Eram barras de tungsténio revestido a cobertura de ouro. As 5.700 barras falsas estavam devidamente identificadas com chancela e número de série indicando a origem - Fort Knox, USA.
«O congressista Ron Paul, candidato às eleições presidenciais de 2012, solicitou no final do ano passado uma auditoria à veracidade das reservas do ouro federal que foi rejeitada pela administração Obama.
Numa entrevista recente, questionado sobre a possiblidade de ter desaparecido o ouro federal de fort Knox, o congressista Ron Paul gelou os interlocutores respondendo liminarmente: "É bem provável!"
«À "boca fechada" têm vindo, aqui e ali, a escapar informações, a avolumar-se incertezas sobre as reservas de ouro norte-americanas. Mas as notícias referentes aos fortes indícios que de o ouro seja apenas virtual têm colhido uma tímida atenção na comunicação social americana.
«A "verdadeira história" por detrás da prisão de DSK, agora pública, consta de um relatório secreto preparado pelos serviços de segurança russos (FSB) para o primeiro-ministro Vladimir Putin. Talvez por isso Putin tenha sido o primeiro lider mundial a assumir publicamente a ideia de que DSK terá sido "vítima de uma enorme conspiração americana".
«Estes factos, a confirmarem-se, em nada ilibam DSK na suspeição que sobre si recai do eventual crime de assédio sexual a uma empregada do hotel mas, quem sabe, essa possa revelar-se como a pequena e ingénua ponta de um grande iceberg.
«A ser verdade, os serviços secretos norte-americanos, seguramente bem informados, terão sabido tirar partido das fraquezas do inimigo-alvo, aniquilando-o com eficácia cirurgica - um pequeno crime de costumes, tão ao gosto do imaginário popular, pode bem ter contribuido para abafar crimes de contornos bem mais sérios, por eliminação de testemunha ou de prova.
«Entretanto DSK prepara activamente a defesa em tribunal arregimentando já um verdadeiro "crack team" de ex-espiões da CIA, investigadores, detectives e media advisors.»

Desconfio que ainda vamos ter filme.

LUIS BARATA disse...

Mesmo deixando de parte estes "terrenos movediços", a verdade é que a "vítima" queria dinheiro pela relação sexual que teve com DSK e este não quis pagar.Estão bem um para o outro, mas crime sexual é que não me parece...

MR disse...

Que o homem é TS toda a gente sabe há muito tempo. Daí a violação...
E que tudo é muito estranho porque os americanos estavam-lhe com uma raiva por causa da política do FMI, isso não há dúvida.
E que podíamos ter (tido) em França um dirigente com uma ideia primeiro para o seu país e depois para a Europa...
E por isso é que mesmo com estes folhetins todos ainda há (para já) 49% de franceses a quererem o seu regresso à política.

APS disse...

Só é pena que a classe jornalistisca dos nossos dias seja de meia-tijela, quase toda. E não investigue, à moda do "Watergate" e com profundidade, esta pista. Não há já quase ética jornalística, nem princípios (Ver Murdoch e "News of the World"), só há mercados, audiências e populacho hipnotizado pela "Nova Gente" e pela "Caras"...

Miss Tolstoi disse...

Exactamente. Mas até o Bernstein, um dos que investigou o Watergate, disse que hoje não lhe seria permitido fazer tal investigação.
Há dias, num debate, ouvi uma coisa que me gelou. O Saddam foi morto porque estava à beira de começar a fazer as transacções (petróleo, incluído) em euros.
Realmente, hoje no Norte de África o euro circula muito mais, no turismo, do que o dolar.

Miss Tolstoi disse...

Esqueci-me de dizer que fiquei gelada com ã transcríção que MR fez. A ser verdade, a mafia está ao mais alto nível.

APS disse...

Usando Régio: "Há mais mundos", com que a gente nem sonha, e que são bem sinistros...

MR disse...

É verdade. Numa entrevista aqui há anos lembro-me de ter ouvido um dos jornalistas do Watergate afirmar isso. Nem sei se essa entrevista não é um dos extras do DVd com filme sobre o caso Watergate.