Prosimetron

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Moka Express Bialetti



Logotipo da marca Bialetti, da autoria de Alfonso Bialetti (1888–1970).
«A pequena personagem inscrita, com o dedo levantado, nas cafeiteiras Moka Express Bialetti está a encomendar um espresso. Foi apelidada "o homem dos bigodes" pelos italianos.»

Alfonso Bialetti na oficina da sua fábrica.

«O industrial Alfonso Bialetti, fundador da marca de utensílios de cozinha com o seu nome, lançou, em 1933, um dos ícones do design italiano: a Moka Express. Esta cafeteira em alumínio que se coloca directamente ao lume está ainda presente em (quase) todas as boas cozinhas italianas. Fácil de utilizar e barata, democratizou o consumo de café ao domicílio. A parte inferior, que se enche com água, serve de caldeira. é encimada por um filtro que contém o café. Qunado a água ferve, a mistura sobe e enche a parte superior: está feito! Desde há alguns anos as lojas Bialetti vendem também café; tão fino como o cacau, está à altura desta invenção lendária!»
Élodie Lepage - Florença: percursos. Alfragide: Asa; Lisboa: Público, 2011, p. 115. (Rotas e percursos; 4)

Penso que já toda a gente utilizou uma cafeteira expresso destas. A verdade é que já foram vendidas 200 milhões delas em todo o mundo.

E sabem quem é o neto de Bialetti? Alberto Alessi, que resolveu homenagear o avó com esta cafeteira


Alessi Moka, desenhada por Alessandro Mendini.

Alessi escreveu um belo texto sobre o seu avô que pode ser lido em:

4 comentários:

APS disse...

Muito interessante.
E o curioso é que este seu poste, como a maior parte deles, começa-se a abrir, e adivinha-se quem o fez. Ou seja,tem a sua "griffe"...
Bom dia!

ana disse...

Que história tão engraçada! O neto fez um belo desenho. Já há muito tempo que não utilizo esta cafeteira.:)

LUIS BARATA disse...

Fazem parte da "mobília histórica" de muitos lares, nos tempos pré-históricos antes do Nespresso e afins...

MR disse...

APS, é que eu sou uma grande admiradora do Alessi e não fazia a mínima ideia de quem ele era neto. Encontrei este texto quando setava a fazer o post, á procura de mais quaquer coisa sobre o Bialetti. :-)

Ana, eu já nem tenho esta acfeteira. Deve ter ficado para trás numa mudança.

Luís, fiz muitos cafés numa cafeteira destas, todas as noites durante muitos anos e quase sempre mais de uma rodada: havia semre muita gente a tomar cafe. Sou do tempo em que as pessoas apareciam depois de jantar para tomar café. E não era preciso telefonar. Aparecia-se... Desse ponto de vista foram uns bons tempos.

E o café era moído num moínho com manivela. Se encontrar algum coloco.