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domingo, 27 de novembro de 2011

Uma memória: Luís de Freitas Branco

Morreu em 27 de Novembro de 1955, Nascera a 12 de Outubro de 1890. Foi considerado a mais elevada personalidade da sua geração e uma das maiores da música portuguesa. Estudou na Alemanha (Berlim) e em Paris onde conheceu com Claude Debussy.
Esteve ligado ao Integralismo Lusitano, tendo participado em várias das suas iniciativas, mas conviveu com António Sérgio e Bento de Jesus Caraça.
Professor do Conservatório Nacional, viu em 1931 ser preso depois da prestação de provas num concurso, o aluno Fernando Lopes Graça, que ficou em 1º lugar com 18 valores. Sobre o episódio escreveu no seu diário: "O meu discípulo Fernando Graça continua preso e está à mercê de gente que tem do valor dele a mesma noção que a minha égua picarça pode ter do valor de Shakespeare."
Ele próprio acabaria expulso daquela escola de música por comportamentos considerados imprópios - na sua maneira de vestir nas aulas e na sua vida pessoal.
A sua obra é composta por dezenas  de composições, entre as quais 4 sinfonias. Escreveu "Madrigais Camonianos", de que deixo aqui "Aquela Cativa", pelo Coro Polifónico de Almada, gravado em 2011 na Basílica da Estrela.

2 comentários:

LUIS BARATA disse...

Um belo madrigal.

MR disse...

E a biografia que tal é? Vale a pena?