Prosimetron

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sábado, 19 de outubro de 2013

Chuva

David Oliveira, exposição Corpo Habitado na Galeria 111,  Campo Grande, Lisboa
CHUVA

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

(letra e música de Jorge Fernando)

Não sei se é uma reposição mas é um fado que não me canso de ouvir porque me maravilha. A Mariza tem para mim o encanto  de uma segunda diva portuguesa, claro após a Amália.
[A chuva caiu, por aqui, com muita intensidade].

4 comentários:

Isabel disse...

O Jorge Fernando tem músicas e poemas muito bonitos. Este é um deles. A voz da Mariza embora muito bonita, não é das minhas preferidas.

Estas esculturas são interessantes. Gostava de as ver ao vivo.
Bom fim-de-semana!

João Menéres disse...

E a presença dela em palco, Ana ?
Notável !

Por cá só choveu e muito.
De repente, deu-me a saudade forte dos dias de Sol .

Cláudia Ribeiro disse...

Gosto muito deste fado. É sempre agradável ouvir.

Um beijinho e bom fds.:))

ana disse...

Isabel,
Gosto dela e da presença diferente que assume.
Da chuva não gosto só desta cantada. :))
Beijinho.

João,
É isso que aprecio a presença em palco.Também quero sol.
Beijinho.:))

Cláudia,
Somos duas, não me canso de o ouvir na voz cristalina de Mariza.
Beijinho. :))