(...) A semelhança - O discurso de François Hollande, na campanha presidencial francesa de há dois anos, continua a informar a retórica socialista doméstica. Tudo é feito em nome do crescimento. Tudo o que cheira a austeridade é banido do mapa. Se a medida é difícil, apaga-se. Só o que é atrativo pode ver a luz do dia. Não há tratado orçamental que conte nem constrangimentos financeiros que relevem. A despesa é para aumentar e a receita é para diminuir. Tudo à grande e à francesa. Lá, em França, a realidade já desmentiu categoricamente a ficção. E por cá : não será tempo de começar a exigir de todos, à direita e à esquerda, um pouco mais de respeito pela verdade e pelo rigor ?
- Luís Marques Mendes, na VISÃO desta semana.
2 comentários:
Marques Mendes tb podia falar das Declarações de Passos Coelho em 2011 contra o corte no subsídio de Natal dos funcionários públicos, etc.
Eu até acho que Hollande foi uma grande desilusão, principalmente por não ter 'batido o pé' à Alemanha. E tinha tido uma boa oportunidade por fazer um grupo da Europa do Sul para pressionar, mas não gostam de misturas com 'mouros'. :-)))
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