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No seu refúgio indiano de Dharamsala, o Dalai-Lama instala a 2 de Setembro de 1960 um "governo tibetano no exílio" e vai organizando uma crescente diáspora de tibetanos exilados que chega ao longo dos anos aos 100.000, nunca deixando de erguer a sua voz em defesa dos tibetanos oprimidos mas proclamando a não-violência, o que lhe valeu o Prémio Nobel da Paz em 1989.
Em 1991, é promulgada uma constituição que mantém o Dalai-Lama como chefe supremo espiritual e temporal, embora Tenzin Gyatso tenha logo feito uma declaração pela qual abandonará, tal como os outros clérigos, todas as funções administrativas no dia em que regressar ao Tibete.
Actualmente, o Dalai-Lama já não reclama sequer uma independência plena, reivindicando apenas uma autonomia real para o Tibete, com cessação das transferências forçadas de população para outras regiões da China, e respeito pelo património natural e cultural tibetano, bem como a instauração de liberdades democráticas básicas.
2 comentários:
Agradeço este post porque respeito imenso o Dalai-Lama, gosto da sua história e faz-me impressão o que fizeram ao seu povo: um total desrespeito pelos direitos humanos!
A.R.
Desconhecia o vosso blogue. Obrigada por lembrarem Sua Santidade e o martirizado povo tibetano.
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