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Li na revista Território Artes um artigo que me deixou satisfeita pela divulgação da música na construção de um mundo melhor.
Há três décadas que a Venezuela está a desenvolver um projecto e a fazer uma das maiores revoluções culturais do mundo ocidental. A ele está ligado o maestro José António Abreu, pianista, o criador de “El Sistema”: orquestras infantis e juvenis, para retirar crianças dos meios de violência e pobreza dos núcleos urbanos.
O maestro iniciou o projecto em 1975 e agora, passados 30 anos, os resultados são visíveis: perto de 1 milhão de crianças tiveram formação musical superior. Foram criadas 122 orquestras e 181 escolas de música, que envolvem 15 mil professores e 300 mil alunos têm formação gratuita todos os anos.
Crianças sem recursos puderam, assim, interessar-se pela música e encontrar nela uma família.
“O maestro deu o que tinha para oferecer: Bach, Mozart e Beethoven!”*
O Ciclo de Grandes Orquestras Mundiais, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, vai ter uma amostra do “Sistema”, através da Orquestra Sinfónica Juvenil Venezuelana Simon Bolívar, dirigida pelo jovem maestro Gustavo Dudamel a 24 de Abril , deste ano, no Coliseu de Lisboa.
*Nuno Roby Amorim - “O Sistema, a nova revolução Venezuelana”, Território Artes, nº2, Lisboa: dgartes, Ministério da Cultura, 2008, p. 30-45.
O Ciclo de Grandes Orquestras Mundiais, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, vai ter uma amostra do “Sistema”, através da Orquestra Sinfónica Juvenil Venezuelana Simon Bolívar, dirigida pelo jovem maestro Gustavo Dudamel a 24 de Abril , deste ano, no Coliseu de Lisboa.
*Nuno Roby Amorim - “O Sistema, a nova revolução Venezuelana”, Território Artes, nº2, Lisboa: dgartes, Ministério da Cultura, 2008, p. 30-45.
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