
" (...) O que se passa hoje é de outra magnitude. As vias circulatórias das finanças deixaram de funcionar. Vários dos seus órgãos estão em falência. O sistema financeiro anglo-saxónico, inveja do mundo, só funciona ligado à máquina do Estado. Os maiores bancos do mundo já não o são; foram substituídos por bancos chineses que ninguém no Ocidente conhece- o que o Ocidente pode ver, com espanto, é o Partido Comunista Chinês ganhar-lhe no seu próprio jogo do capitalismo. Há indústrias inteiras que definiram países- o automóvel nos EUA, para começar- que estão agora no estertor da morte. O valor essencial da casa para morar foi consumido numa orgia de construção e transacção a valores irreais e inverosímeis. E isto é só o começo. (...) "
-
Rui Tavares,
Uma nova simplicidade, no
PÚBLICO de ontem.
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