Prosimetron

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terça-feira, 27 de abril de 2010

Carta de uma desconhecida


Esta noite estive a rever um filme que já quase não me lembrava. Como é possível quase ter esquecido esta maravilhosa interpretação de Joan Fontaine e Louis Jourdan com realização de Max Ophüls? Realmente a memória apaga-se e rasga-se. Apenas flashes... como o da cena do comboio de feira. Um maravilhoso flash-back. Na minha memória e na memória de Stefan. O Inverno até fica bonito nas palavras de Lisa dado que "no inverno é possível imaginar como será a primavera".

4 comentários:

APS disse...

De tudo o que é móvel (pessoas, filmes, leitura de romances- que têm projecções subjacentes), obrigatoriamente, a memória só consegue reter fragmentos - é a minha opiniâo.
É talvez por isso que, por exemplo, de um rosto ou corpo desaparecido, se retém melhor um enquadramento fotográfico. Porque é estável e fixo.E a memória o "grava" melhor.

MR disse...

Adoro este filme.

Miss Tolstoi disse...

Também gosto. Vi-o há pouco tempo na Cienmateca.

Miss Tolstoi disse...

Cinemateca, bem entendido.