(... ) Nos últimos anos, " crescimento " significou, à cabeça, estádios de futebol onde ninguém joga, fundações como a " Magalhães " que oferecia computadores e obras em aeroportos, como o de Beja, onde não pousam aviões. Chegámos à situação caricata de sermos o país da Europa com mais auto-estradas per capita e uma população que não tem dinheiro para a gasolina . (...)
- Maria Filomena Mónica, no Expresso do passado sábado.
9 comentários:
Nem sempre concordo com o que Maria Filomena Mónica afirma. Neste caso, acho que reproduz bem a situação actual
Esta senhora envelheceu tão mal!...
É o confundir alhos con bugalhos. Ainda bem que existem as boas estradas, só faltou, infelizmente o Tgv. Senão o isolamento ainda era maior. Vivesse a dita senhora longe da cidade e talvez tivesse un piuco mais de bom senso, que por vezes lhe falta. Quanto a ela é companhia, por vezes, o Rei vai nu...
Meu caro Jad, acho que MFM pretendia destacar o excesso de autoestradas. A título de exemplo, refira-se a autoestrada A16 Sintra - Cascais. Passe por lá e veja a "adesão" dos condutores. Necessária? Seguramente que não. E quanto ao aeroporto de Beja? Também era necessário? E quanto ao estádio do Algarve? Tantos e tantos exemplos de disparates que sacrificão o contribuinte sem qualquer mais-valia...
Auto-estradss faziam falta, para combater o isolamento, é certo. Mas fizeram-se auto- estradas em que quase não se vêem carros. Bem, quanto aos estádios, está tudo dito. Tem razão MFM.
Um TGV? Para quem? Foi das poucas boas decisões deste governo o cancelamento de vários projectos megalómanos.
A única que acho que foi um disparate foi a construção de alguns dos estádios de futebol.
De resto: quanto às auto-estradas estou de acordo que se tenham feito e acho um disparate terem arrumado com o TGV que estava previsto também transportar mercadorias.
No séc XIX o comboio também não era preciso. Aeroporto em Beja? Não tenho nada contra, embora seja um luxo... Mas o aeroporto não fou una construção, foi uma adaptação do militar.
Campos de futebol, não posso ter opinião honesta. Detesto futebol, mas para muitos que gostam dizem o mesmo de um espectáculo de ópera.
Sou a favor de todas as ligações rápidas: estradas, comboios, aviões, barcos e metros.
Fiquei perplexa quando li uma notícia no Expresso sobre Filomena Mónica que tem a ver com um livro dela: uma autobiografia, não li, na qual ela expunha dados da sua família.
Sempre a achei uma mulher inteligente e gosto da sua escrita mas a notícia abalou os meus créditos.
Quanto ao marido, esse gosto bastante.
O que ela foca no artigo é pungente e é uma realidade.
Houve uma falta de planificação ajustada para modernizar o país.
Bom dia, Luís!
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