Prosimetron

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

A vida segundo Montaigne

 

Il. de Floc’H

«Não há nenhuma existência constante, nem do nosso ser, nem do ser dos objetos. Nós, os nossos juízos e todas as coisas mortais vamos incessantemente fluindo e rolando. Não podemos aceder ao ser, porque toda a natureza humana está sempre no meio, entre o nascimento e a morte, e apenas dá de si mesma uma obscura aparência ou sombra, e uma ideia frouxa e incerta. E se por acaso fixarmos o nosso espírito no conhecimento do seu ser, será tal e qual como querer agarrar água.»
Montaigne - Ensaios

2 comentários:

Margarida Elias disse...

Bem interessante. Bom dia!

MR disse...

Montaigne é especial.
Boa noite!