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Mais importante do que a simples inovação era a garantia de qualidade nas peças apresentadas. Obras artísticas do passado eram portanto bem-vindas, desde que satisfizessem o patamar de qualidade idealizado.
Em Julho de 1893, abriu a primeira exposição deste movimento, influenciado pela pintura francesa da École de Barbizon. Tal escola tinha abandonado por completo o classicismo, aproximando-se da pintura paisagística impressionista. Segundo Stuck e seus amigos, seria possível habituar o público local a novos padrões artísticos o que já acontecia em França.
O corte com os ideais existentes, o afastamento do establishment artístico instituído e a intenção de proporcionar um ambiente internacional, favorável a novas orientações, estiveram no centro da exposição e abriram o caminho ao Jugendstil alemão.
A Secession de Munique foi o primeiro movimento deste género na Alemanha. Rapidamente, teve os seus admiradores noutras cidades, tais como, Berlim, Hamburgo, Dresden ou Weimar.
A capital bávara comemora este ano um aniversário muito especial – foi fundada há precisamente 850 anos, a 14 de Junho de 1158 por Henrique, o Leão. Várias são as iniciativas ao longo deste ano, entre elas a exposição Die Münchner Secession 1892 - 1914, inaugurada no passado dia 5 de Junho na casa-museu Villa Stuck. Mais de 100 obras estão reunidas neste belíssimo espaço até 14 de Setembro.
Imagem: Franz von Stuck, Mary als Griechin, 1910
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