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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A religiosidade em Budapeste! 2

Budapeste é uma cidade onde paira uma atmosfera religiosa que me espantou. Não estava à espera de ver uma profusão de campanários.
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"o som dos sinos quebra o impulso da desordem" *
xCabantous
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Torre da Basílica de Santo Estevão, Peste. A torre tem um sino que pesa 9144 Kg. Foi financiado pelos católicos alemães para substituir o sino original roubado pelos nazis em 1944.

Cúpula da Basílica de Santo Estevão, é visivel de toda Budapeste (96m de altura). A igreja é dedicada a Santo Estevão, o primeiro rei católico da Hungria. Foi concebida por József Hild em estilo neoclássico usando um plano térreo em forma de cruz grega. A construção foi iniciada em 1851. Miklós Ybl tornou-se responsável por ela em 1867, tendo-lhe acrescentado a cúpula neo-renascentista, após a original ter sido destruída em 1868. József Kauser terminou a igreja em 1905. A basílica guarda como relíquia o antebraço de Santo Estevão.

Perspectiva da cúpula no interior da Basílica. Mosaicos de Károly Lotz. Uma das perspectivas mais belas, no meu entender.



Igreja Calvinista, Buda. O telhado foi construído em 1893-96 e está coberto com telhas coloridas da fábrica Zsolnay.


Interior da Igreja Calvinista.

A Igreja Mátyás, Buda. A igreja paroquial de Santa Maria foi construída entre os séculos XIII e XV. Alguns dos estilos arquitectónicos existentes datam do reinado de Segismundo do Luxemburgo, mas o seu nome refere-se ao rei Mátyás Corvinus, que a aumentou. Muitos dos pormenores originais perderam-se quando os Turcos a transformaram na Grande Mesquita em 1541. Durante a libertação de Buda foi praticamente destruída. Foi reconstruída em estilo barroco pelos franciscanos. Em 1723 sofreu muitos danos e foi restaurada em estilo neogótico por Frigyes Schulek em 1873-96. Esta igreja tem vitrais muito bonitos apesar de recentes (século XIX).
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O telhado é decorado com azulejos vidrados de muitas cores
Altar-mor, Igreja Mátyás

CABANTOUS, Alain – Entre Fêtes et Clochers, Profanes et sacré dans l´Europe moderne XVII – XVIII siècle, Fayard, Paris: 2002, p.96.
Notas retiradas dos catálogos das respectivas igrejas.

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