Prosimetron

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Biografias, autobiografias e afins - 2

Na sequência da lembrança pela nossa MR do aniversário de Arthur Rimbaud, aqui fica a notícia sobre a mais recente biografia escrita por Edmund White que, depois de se ter dedicado brilhantemente a Proust e a Genet, optou por nos dar agora a vida deste poeta-aventureiro, ídolo de sucessivas gerações de poetas e amantes da poesia.
O livro é recente, ainda não o vi em terras lusas, mas com a toda a certeza está já disponível pela net. A editora é a Atlas&Co.

7 comentários:

João Soares disse...

O "The Economist" da semana passada era muito elogioso do livro; vou procurá-lo.

LUIS BARATA disse...

Acho o White um bom biógrafo. Devorei as do Genet e do Proust.

Anónimo disse...

Não sabia da existência desta biografia, obrigada.

Anónimo disse...

Gosto do Edmund White e do seu livro sobre Paris.
Não conhecia esta biografia, mas não a vou ler. Acontece-me com Rimbaud o inverso do que, normalmente, se passa com os escritores que aprecio: eu que não me considero bisbilhoteira, gosto de lhes bisbilhoterar a vida.
Rimbaud é um poeta genial, mas um homem repelente.
M.

LUIS BARATA disse...

Também já me aconteceu algumas vezes, minha cara M., descobrir que os meus escritores foram maus maridos, ou maus pais ou maus seres humanos.
Mas, apesar disso, não perde a obra fulgor.
Quer um ser humano mais repelente do que o Houllebecq para falar só dos contemporâneos?

Anónimo disse...

Penso que é curioso e interessante analisar até que ponto um homem repelente consegue fazer belos poemas.

Conhecia vagamente os dados biográficos de Rimbaud. Fiz uma pesquisa e questionei-me:
Como é que tendo uma vida tão marginal conseguiu escrever sobre a dimensão humana, o silêncio e a solidão? Como terá conseguido ir para lá do bem e do mal?

Anónimo disse...

Parece que escreveu tudo antes dos 20 anos. Quando se passou a dedicar ao comércio de armas e a outros comércios igualmente «edificantes» parece que não voltou a escrever. Graças aos deuses!
Li uma biografia dele, aqui há anos, levada pela tal «coscuvilhice», e chegou-me.
Há exemplos sem fim: Céline.
Nunca li Houllebecq, só sei que tem gente que adora a escrita dele e gente que a detesta. Um dia destes hei-de ler.
M.