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xxBrindemos ao Ano Novo!!!
- Henry David Thoreau
Frase do grande Thoreau que actualiza, para mim, o que Horácio escreveu uns anitos antes: Carpe diem quam minimum credula postero. Sem negligenciar o futuro, desde logo não gastando tudo hoje :), há que viver e saborear o presente. Dando de barato tudo o que isto possa ter de lugar-comum, parece-me uma boa máxima para 2010 e para a vida toda.
Qual é o sentido da liberdade se quando diferimos de opinião não somos bem aceites?
2º CICLO DE CINEMA
NA CASA DA ACHADA – CENTRO MÁRIO DIONÍSIO
FILMES DE QUE MÁRIO DIONÍSIO FALOU
Tem início na segunda-feira 4 de Janeiro às 21h30, na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, o 2º ciclo de cinema, FILMES DE QUE MÁRIO DIONÍSIO FALOU, com Silvestre de João César Monteiro, que será apresentado por Vasco Pimentel.
O Ciclo Filmes de que Mário Dionísio falou prossegue, todas as segundas-feiras às 21h30, durante três meses – em Janeiro, Fevereiro e Março.
Os filmes projectados são, além de Silvestre: Trás-os-Montes de António Reis e Margarida Cordeiro, A Bomba de Peter Watkins, O Deserto Vermelho de Antonioni (em Janeiro, apresentados respectivamente por Manuel Mozos, Regina Guimarães e Marta Brito); Farenheit 451 de Truffaut, Pedro o Louco de Godard, Oito e Meio de Fellini, Cléo de 5 à 7 de Varda (em Fevereiro); Hiroshima meu amor de Resnais, antecedido da curta de André Michel La rose et le réséda, As férias do Sr. Hulot de Tati, antecedido do desenho animado Professor Small and Mister Tall de John Hubley e Paul Sommer, Luzes da Ribalta de Chaplin, Los Olvidados de Buñuel, antecedido de Cão Andaluz do mesmo realizador, Couraçado Potemkin de Eisenstein, antecedido de Jaime de António Reis, como aconteceu na primeira sessão (Maio de 1974) em que foram projectados estes dois filmes, que estavam proibidos pela censura antes do 25 de Abril (em Março).
Trata-se de alguns dos filmes sobre os quais Mário Dionísio escreveu ou a que simplesmente se referiu nos muitos escritos, publicados ou inéditos, que ao longo da sua vida escreveu.
Mário Dionísio nunca fez cinema nem foi crítico de cinema. Foi espectador de cinema, como muita gente, e atento, como nem toda gente foi. Especialmente atento, como em tudo, às novidades. Entrou em polémicas que certos filmes e festivais originaram na imprensa, sobretudo nos anos 60, tempos da «nouvelle vague».
Interessou-se, nos anos 40 do século XX, por «cinema e poesia» e por «cinema e cor» - títulos de dois artigos que publicou. Entrou no debate «o cinema matou a literatura?» e respondeu que não.
As sessões têm entrada livre e em cada sessão é distribuída uma folha de sala que, neste ciclo, inclui textos de Mário Dionísio.
Em anexo: cartaz do ciclo, programa do ciclo.
OFICINAS PARA CRIANÇAS
NA CASA DA ACHADA – CENTRO MÁRIO DIONÍSIO
ENTRE LINHAS E CORES
Oficina de expressão plástica para crianças
Tem início no Domingo 3 de Janeiro, à tarde, entre as 15h30 e as 17h30, na Casa da Achada (Rua da Achada, 11, em Lisboa), uma oficina de expressão plástica para crianças a partir dos seis anos, orientada por Carla Mota.
A oficina Entre Linhas e Cores é constituída por 5 sessões e partirá da observação de quadros de Mário Dionísio em exposição na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.
Trata-se de ver, olhar, observar, explorar com os olhos, o lápis, a caneta e o pincel. De ser espectador e artista ao mesmo tempo.
Destinada prioritariamente aos habitantes da zona, a oficina pode ser frequentada por outras crianças.
As sessões têm lugar todas as tardes de domingo de Janeiro (3, 10, 17, 24 e 31), às 15h30 e têm a duração de 2 horas.
Máximo de participantes: 10.
Inscrição gratuita.
São fornecidos os materiais aos participantes.
Esta Oficina surge na sequência de várias experiências pontuais anteriores realizadas na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, desde Dezembro de 2008.
É a primeira realização regular destinada a crianças, com a duração de um mês. Seguir-se-ão outras, com características semelhantes, nas várias áreas de expressão.
Recordamos que Mário Dionísio, escritor e pintor, foi professor a vida inteira e que, nos seus escritos, várias vezes insistiu na importância da arte na educação.