Prosimetron

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sempre a aprender - 8




Fiquei a saber recentemente o que é isto do nyotaimori - palavra japonesa que significa a prática de servir sashimi ou sushi no corpo de uma mulher nua. Ainda não experimentei, mas provavelmente acontecerá durante o ano que vai agora começar. Há pelo menos um restaurante japonês em Lisboa que já proporciona esta experiência gastronómica e conhecendo nós as leis da concorrência...

6 comentários:

Miss Tolstoi disse...

Isto é o que eu chamo de escabroso, para ambas as partes: quem serve e quem come.

Anónimo disse...

«Experiência gastronómica»?
M.

LUIS BARATA disse...

Escabroso? Não concordo nada, desde que haja, como terá de haver, muito asseio pelo meio. E muitas figuras públicas lusas já passaram pelo dito restaurante, se bem que obviamente não são um barómetro do bom gosto.
Pensei foi que as minhas caras amigas reclamassem igualdade de tratamento, com um belo moçoilo a servir de mesa...

Anónimo disse...

Luís, gostei do «muito asseio». Pela minha parte, não tenho nada contra (nem a favor) os moçoilos servirem de mesa ou travessa, mas não será, de certeza, para o meu almoço ou jantar.
No caso presente, por que não também igualdade de género? A parvoíce não tem limites.
Como dizia a Françoise Giroud, só haverá verdadeira igualdade quando houver mulheres em lugares de destaque (gestoras, ministras, etc., que não prestem para nada, tal como os homens.
M.

Miss Tolstoi disse...

LB, o que tem o escabroso com o asseio?
M., estamos quase lá, com as cotas.

LUIS BARATA disse...

Eu sou muito pelo asseio em todas as coisas, da cozinha à cama- refiro-me a lençóis e cobertores obviamente :).

Quanto ao escabroso propriamente dito, direi que para mim o fundamental é que a actividade seja consensual, e tenho a certeza que o é, em Lisboa como no Japão. A menina que serve de mesa não foi obrigada a tal, é paga para isso. Bem sei que há coisas que não têm preço, designadamente quando está em causa a dignidade da pessoa humana mas não me parece sinceramente que seja esse o caso.
A gastronomia também pode ser território de sensualidade e erotismo, e sabemos que o é desde a Antiguidade até aos nossos dia.