Prosimetron

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domingo, 3 de janeiro de 2010

Impressões de Macau, em Macau II

Embora os dias tenham estado quase sempre debaixo de nuvens ainda não deu para sentir a terrível humidade de que todos se queixam em Macau... nem nenhum dos famosos tufões (ainda não chegou a época)... será que ainda vou apanhar algum? Mas também foi raro ver o Sol... (hoje espreitou um pouquinho para lá das nuvens). Esta imagem captada no Rio das Pérolas deixa ver a China (cidade de Zhuhai), onde já fui algumas vezes.
Uma das coisas que já na primeira vez que visitara Macau me tinha impressionado é o medo que as pessoas demonstram em relação às suas casas. São raras as varandas que não estão protegidas com grades... o mesmo acontecendo com duplas portas...
Em todas as esquinas e no centro, em quase todas as portas, existem pequenas ofertas aos deuses... frutas, oferendas de papel e pivetes a serem queimados. Existem lojas que só vendem oferendas em papel para serem queimadas. Num momento alguém gritou duas ou três vezes a mesma palavra... tudo parou... mesmo uma mota... e o homem lançou um espécie de bombinhas (mas com maior potências do que as do Carnaval português) que ficou a arrebentar no meio da rua e com um barulho ensurdecedor.
As revistas tanto podem começar como as nossas, como do "fim" (para nós) para o "início"... depende apenas se a escrita se encontra na horizontal ou na vertical (o que acontece com a maioria das revistas populares). E por vezes esse sistema também se aplica à forma como os andares se encontram registados no elevador:
Os restaurantes chineses mais típicos têm todos o seu aquário com peixes vivos, que são escolhidos no momento e cozinhados...

3 comentários:

ana disse...

Com tanta poluição será que ainda há pérolas?

Gostava de conhecer Macau, só porque os portugueses lá estiveram... mas julgo que preferia conhecer a China da "Grande Muralha".

Deve ser um pavor morar com grades!
Obrigada pelas suas impressões.

MR disse...

Nada que em Portugal não aconteça em certas marisqueiras. Um verdadeiro horror!

Miss Tolstoi disse...

Espero que não venha a conhecer nenhum tufão. Ou gostaria?...