Prosimetron

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

A nossa vinheta


In: The Four Gospels, Armenian (Constantinople), 1695
British Library, Or. 14161

Depois de ter lido a notícia que a seguir transcrevo, resolvi mudar a nossa vinheta. Os coelhinhos regressam amanhã.

E se a Última Ceia que Jesus Cristo partilhou com os 12 apóstolos tivesse sido celebrada, afinal, numa quarta-feira e não um dia mais tarde, como conta dos evangelhos? Esta teoria foi apresentada por um professor da Universidade de Cambridge, no livro O mistério da Última Ceia.
"Descobri que a Última Ceia aconteceu no dia 1 de abril do ano 33, uma quarta-feira", afirma o professor Colin Humphreys em entrevista ao jornal The Times.
"Os especialistas em Bíblia e os cristãos acreditam que a Última Ceia começou depois do pôr do sol de quinta-feira e que a crucificação foi realizada no dia seguinte, às 9h. O processo de julgamento de Jesus aconteceu em várias áreas de Jerusalém. Os especialistas percorreram a cidade com um cronómetro para ver como podiam ocorrer todos os acontecimentos entre a noite de quinta-feira e a manhã de sexta-feira: a maioria concluiu que era impossível", enfatiza o catedrático de Cambridge, segundo trechos do livro.

Dois calendários diferentes
De acordo com Colin Humphreys, os apóstolos Mateus, Marcos e Lucas dizem que a Última Ceia foi uma refeição pascoal, enquanto João afirma que foi celebrada antes da Páscoa judaica."A solução que encontrei é que todos têm razão, mas que se referem a dois calendários diferentes", reflete o professor.
Reconciliando os dois calendários, o professor conclui que a Última Ceia aconteceu, na verdade, na véspera da quinta-feira santa.
http://aeiou.expresso.pt/estudo-conclui-que-data-da-ultima-ceia-nao-esta-correta=f644531

2 comentários:

ana disse...

Desconhecia! Vou ler mais sobre isto.
Obrigada MR.

LUIS BARATA disse...

Gostei da vinheta, até pela ligação às igrejas cristãs orientais que vivem em condições muito adversas...
Fala-se muito, e com razão, da opressão dos curdos no Iraque mas infelizmente fala-se pouco do que têm passado os cristãos iraquianos...