Prosimetron

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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Boa noite!

Letra de Urbano Tavares Rodrigues e música de Adriano.
Rui Pato na viola.

Ó Alentejo dos pobres
Reino da desolação
Não sirvas quem te despreza
É tua a tua nação.

Não vás a terras alheias
Lançar sementes de morte
É na terra do teu pão
Que se joga a tua sorte.

Terra sangrenta de Serpa
Terra morena de Moura
Vilas d'angústia em botão
Dor cerrada em Baleizão.

Ó margem esquerda do verão
Mais quente de Portugal
Margem esquerda deste amor
Feito de fome e de sal.

A foice dos teus ceifeiros
Trago no peito gravada
Ó minha terra morena
Como bandeira sonhada.

4 comentários:

APS disse...

Oportuna e magnífica evocação.
Boa noite!

ÉneÁtilÓ disse...

:)
Era igualmente atento...
"O consumo do objecto artístico, seja ele o livro, o quadro ou o disco, quando feito sob uma tutela de opinião, que os meios de comunicação de massa, em escala larguíssima , exercem, torna-se, senão totalmente inócuo, pelo menos parcialmente esvaziado do seu conteúdo crítico."
U. T. Rodrigues sobre a sociedade de consumo
True.
Ana Lúcia

Miss Tolstoi disse...

Ontem lembrei-me desta canção do Adriano, mas não me recordava do título.
Bom fim de semana!

Miss Tolstoi disse...

Tenho muita pena do Urbano.