Prosimetron

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

A imagem de um rei!

Iluminura
Pormenor da primeira folha do chamado "Livro dos Copos" (Registo das Doações da Ordem de Santiago (1484-1711))
Lisboa, Arquivo Nacional Torre do Tombo


Ainda ajudando! Este eu não considero como um retrato de D. João II.

10 comentários:

JP disse...

Não? Porque...? Foi o 1.o rei a usar estas armas (certo, o anacronismo pode existir) e a ligação ao texto tb parece apoiar. Quer desenvolver? :)
quanto a outros retratos (post anterior), vale tb se não for pintura? Então, creio que algures nas tapeçarias de Pastrana deve estar o retrato do Príncipe a entrar em Arzila. Quanto aos painéis, cada vez acho mais temerária a tarefa de dar nome a cada qual.

Jad disse...

O JP também acertou. Era nas tapeçarias de Pastrana.

Jad disse...

É a alegoria do Rei D. João II, mas não o retrato do Rei. Entre outras coisas o Rei não usava coroa!

Jad disse...

Os painéis não são dificeis de perceber desde que sejam observados sem paixão. Os melhores estudos, para mim, são Jaime Cortesão e Fernanda Espinosa. Oliveira Marques num breve parágrafo do volume IV da nova História de Portugueza diz mais do que muitos e muitos livros... mas pouca gente gosta de ler, neste país de doutores.

MR disse...

Não imaginei que a resposta estivesse no 4.º vol. da Nova História de Portugal. Não era este o livro que procurava, mas sim a biografia de D. João II.

LUIS BARATA disse...

Por muito respeito que me mereçam, e merecem muito, as teses de Fernanda Espinosa ou as de Jaime Cortesão, compartilho do cepticismo do JP.
Aliás, por favor não tragam o políptico ( de S.Vicente, S.Crispim e Crispiniano como diz a outra, ou outro santo qualquer ) para aqui! Já queimei demasiados neurónios com ele. Até evito pensar nele.

JP disse...

JAD, entramos em terreno movediço: uma alegoria ao Rei, como diz, não poderia ser formada por um retrato fiel, a que se soma um conjunto de atributos (ou um só) para facilitar a identificação, numa época em que a televisão não facilitava o conhecimento dos "políticos"? Sendo aliás coevo do Rei o retrato, porquê escolher uma imagem diversa da que, pelo menos quem estava na corte ou a via passar, conhecia?
Luís: estás a reincidir - "maluquinho", "outra"... ;) prudência, prudência...

LUIS BARATA disse...

Resta-me esperar que a Sra.D. T.S.CB não seja adepta da blogosfera... :)

Jad disse...

Mas eu julgo que o livro dos copos quando foi começado D. João II já estava morto e enterrado. A documentação é que começa em 1484, mas julgo que só começou a ser feito compilado no século XVI. Mas atenção, não fui procurar nenhuma documentação e a minha memória está um farrapo!

JP disse...

Pode ser, pode ser, não juro nesse aspecto. Mas, seja lá como for, foi no tempo seguramente do filho, D. Jorge, que conheceu perfeitamente o pai. E sempre se pode argumentar com o estado incorrupto do corpo, que até por D. Sebastião foi visto (e beijada a mão pelo, salvo erro, neto, Duque de Aveiro). :)