Prosimetron

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ainda a sexualidade juvenil



" Estava a fazer um estudo sobre o consumo de ecstasy e foi-me dito que havia um grupo de jovens que consumia nas praias da zona de Leiria. Teriam entre 15 e 19 anos. Quando falei com eles, percebi que as noites na praia eram concursos de sexo, jogos colectivos, com o objectivo de ver quem conseguia aguentar mais, variando de parceira, na mesma noite. Neste ritual, alguns deles faziam batota e tomavam drogas misturadas com Viagra. "

- Fernando Mendes, psicólogo de Coimbra, delegado do IREFREA ( Instituto europeu que promove estudos sobre prevenção e comportamentos de risco ) em Portugal, em entrevista no Expresso de sábado passado.

Obviamente, nem todos os jovens se comportam assim, felizmente aliás , mas este caso é bem demonstrativo de que não é só nas grandes urbes que os jovens "andam à solta ". E isto vem a propósito de quê, poderão alguns leitores perguntar. Vem a propósito do meu post sobre Lolita e Nabokov, e de alguns comentários que o mesmo suscitou. Sem querer fazer de modo algum uma desculpabilização de certos comportamentos de adultos em relação a jovens, apenas pretendo salientar que cada vez penso mais que a " inocência sexual " dos jovens é um mito, e que estes cada vez mais assumem práticas a que normalmente não os associávamos: orgias, troca de casais, uso de afrodisíacos ( num sentido lato... ). A que conduzirá tamanha precocidade não faço ideia.

2 comentários:

Miss Tolstoi disse...

É a banalização de um sentimento profundo que, para mim que não sou religiosa, é o que nos aproxima mais do sagrado.
Mas, e volto à carga, a questão da pedofilia nada tem a ver com isto. Ao que me parece estas práticas, referidas neste post, são "praticadas" entre jovens, todos mais ou menos da mesma idade. Não tentem desculpar os pedófilos, com a conversa de que por crianças e jovens, "muito sabidos", os seduzem. Não é normal!...
A que conduzirá? Acho que ficam com uma ideia absolutamente deturpada (no mínimo) da sexualidade e do amor.
Está aí um filme que deve ser visto: "Millenium".

Anónimo disse...

Ainda há quem pense que Miss Tolstoi é um homem? Desengane-se!
M.

Também gostei do Millenium I.