Prosimetron

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quando blogar é um risco sério...

O CPJ- Committee to Protect Journalists é uma ONG sediada em Nova Iorque que luta pela liberdade de imprensa. Recentemente, divulgou a lista dos regimes que mais reprimem os internautas. Aqui fica o top 10 :

1. Birmânia ( Myanmar )
Um comediante e blogger, Maung Thura, foi condenado a 59 anos de prisão por ter divulgado imagens do ciclone Nargis, em 2008.
2. Irão
Existe uma polícia on-line e os bloggers têm de se registar no Ministério da Arte e Cultura.
3. Síria
Os cibercafés são obrigados a manter um registo dos clientes.
4. Cuba
Não há livre acesso à Internet, que é um privilégio dos dirigentes governamentais e do partido comunista.
5. Arábia Saudita
O Governo tem uma lista negra de 5.000 sítios electrónicos proibidos.
6. Vietname
As autoridades vietnamitas pedem regularmente ao Google, ao Yahoo e à Microsoft informações sobre os bloggers do país. Um deles, Nguyen Van Hai, foi condenado em 2008 a 30 meses de prisão.
7. Tunísia
É controlada toda a informação on-line, incluindo o correio electrónico.
8. China
O país que é o recordista mundial de internautas ( 300 milhões ) , é também o da censura on-line: 24 repórteres/bloggers estão presos e o Departamento Nacional Contra a Pornografia e as Publicações Ilegais bloqueou e eliminou em 2008, mais de 200 milhões de conteúdos "prejudiciais".
9. Turquemenistão
Os sítios dos partidos da oposição, e outros considerados "suspeitos", são bloqueados.
10. Egipto
Uma centena de bloggers foram detidos e torturados em 2008, sendo que um deles, Abdel Karim, está a cumprir 4 anos de prisão por insultos ao Presidente Mubarak.

3 comentários:

Miss Tolstoi disse...

Incrível o Google fornecer esses dados. Então para que serve a tão apregoada "protecção de dados"?

Miss Tolstoi disse...

Os bloguistas deviam agir. Não sei como, mas pensar num modo de fazer qualquer coisa que possa evitar a "entrega" dos bloguistas desses países.

LUIS BARATA disse...

Provavelmente se o Google e os outros não dessem informações, acabava-se-lhes o negócio nesse país, mas também acho chocante.