Prosimetron

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sábado, 11 de julho de 2009

XLI

Não ficarei imerso em nada
Fugi da concha
Do abraço
Da teia que sufoca
Das vozes que não param
Como gralhas.

Meu Deus
Não me apertes mais
Senão eu escapo
Por entre as malhas.

Sebastião de Lorena, ENTRE UM DIA E O OUTRO, Europress , 1993 .

2 comentários:

Jad disse...

Bonito poema. Não conhecia. Obrigado.

Anónimo disse...

Também gosto e não conhecia.

A fotografia é fantástica!
A.R.