Prosimetron

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sábado, 17 de outubro de 2009

As Rosas

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga de todas as esperas.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética Dia Do Mar, Lisboa: Edição Maria Andresen de sous Tavares, (5ª Edição), p. 17

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