Prosimetron

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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sobre o Café, o tabaco e o álcool, Honoré de Balzac!

Hoje, antes de vir para casa, passei na Feira do Livro da Estação do Oriente e encontrei este livro: Sobre o café, o tabaco e o álcool, de Honoré de Balzac.
Hoje em dia, as pessoas procuram tudo o que é saudável para manter a longevidade e esquecem- se dos pequenos prazeres. Honoré de Balzac , romancista francês, nasceu em Tours, a 20 de Maio de 1799 e faleceu em Paris, a 18 de Agosto de 1850.
I Apresentação da questão.

" «Todo o excesso que atinge as mucosas abrevia a vida» (...) Uma fracção qualquer da força humana é dirigida para a satisfação de uma necessidade; resulta daí esta sensação, que varia conforme os temperamentos e conforme os climas, a que damos o nome de prazer. Os nossos órgãos são os ministros dos nossos prazeres. Quase todos possuem uma dupla função: assimilar substâncias, incorporá-las em nós, depois devolvê-las, no todo ou em parte, sob uma forma qualquer, ao receptáculo comum, a terra, ou à atmosfera, o depósito em que todas as criaturas colocam as suas forças neo-criativas. Estas parcas palavras resumem a química da vida humana. Os cientistas não rejeitam esta fórmula. (...)
A alimentação define a geração
Cuidai para que este axioma seja gravado em letras douradas nas vossas salas de jantar.
(continua)
Honoré de Balzac, Sobre o café, o tabaco e o álcool, Notas do século XIX sobre os pequenos prazeres de ontem e de hoje, Lisboa: Padrões Culturais, 2008, p.7-12.

3 comentários:

Miss Tolstoi disse...

Este Balzac parece mais o "ditador" da Madeira! O BoKassa!

ana disse...

Cara Miss Tolstoi,
Este Balzac é do famoso Rodin que muito admiro. Esqueci-me de colocar as referências mas aqui estão. (Espero que as suas palavras tenham sido em relação à escultura!)

Balzac, 1891
Auguste Rodin (French, 1840–1917)
Terracotta; H. 9 3/8 in. (23.8 cm)
Rogers Fund, 1912 (12.11.1)

Miss Tolstoi disse...

Eu também admiro o Rodin e não comentei a qualidade do busto. Simplesmente achei-o parecido com o Jardim.
O monumento que está no jardim do Museu Rodin talvez retrate melhor Balzac.