Prosimetron

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domingo, 10 de maio de 2009

60 anos de uma nação

A Alemanha comemora esta ano um aniversário especial. Há 60 anos, em 1949, constituíram-se dois países, pertencentes a uma nação, mas divididos por duas ideologias: a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA).
40 anos depois, voltaram a unir-se num estado sob o nome oficial de República Federal da Alemanha.

Os 60 anos da república são recordados e vividos em inúmeros documentários televisivos e em novas publicações sobre a História Contemporânea do país. A título de exemplo, refira-se a série 60 x Deutschland do primeiro canal público alemão que, diariamente, dedica um espaço de 15 minutos a cada ano destas seis décadas.

Com vista a aproximar os estimados leitores da História de um país que renasceu das cinzas da Segunda Guerra Mundial e que hoje é uma das principais potências económicas do mundo, inicia-se amanhã uma mini-série intitulada "60 anos de uma nação". Numa primeira fase, serão retratados os anos de 1949 a 1989 através de uma pequena amostra de alguns highlights de cada ano, em posts diários. A segunda fase, já num contexto de pós-reunificação, será lançada em Novembro, mês em que se celebram os 20 anos da queda do muro de Berlim.

A abordagem é naturalmente muito incompleta. Apesar da viagem percorrer ambos os estados alemães, será a RFA o centro das atenções: política, economia, desporto, cultura e algumas curiosidades, com o intuito de tornar estes 40 anos menos “pesados” e mais interessantes. A maioria das crónicas é extraída do programa já referido 60 x Deutschland.

A retrospectiva aos 60 anos deste país será assim uma viagem no tempo: por uma Alemanha e por um mundo divido entre duas concepções ideológicas - um mundo, que, na perspectiva de hoje, poderá parecer longínquo e que, no entanto, foi a realidade quotidiana de várias gerações.

Imagens: Reichstag, Berlim; Dresden, Verão de 1949; Berlim, Novembro de 1989

2 comentários:

ana disse...

Filipe,
Obrigada por me fazer recordar Berlim, cidade muito especial. Quando a visitei em 2000 fiquei extasiada e admirei-me da capacidade de reorganização e do levantamento de uma nação.
Através da história universal, os alemães eram para mim personas pouco gratas. Depois de conhecer Berlim fiquei a admirar aquele povo. Um homem não faz um povo, pode conduzi-lo num curto espaço de tempo devido à conjuntura mas não consegue demover o Todo.
Parabéns pelo post.
Hoje, estive de novo no Reichstag!

LUIS BARATA disse...

Excelente iniciativa!