Prosimetron

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sábado, 31 de outubro de 2009

Pregões desta Lisboa...

Tachos panelas e alguidares, olha o funileiro à porta!...

Foto roubada mas não sei quem foi o autor!

3 comentários:

olhar público disse...

Mal rompeu a madrugada,
Já Lisboa era acordada,
Com seus pregões matinais,
Pela varina peixeira ,
Lá prós lados da Ribeira,
Ou o ardina dos jornais.

A Rita da fava rica,
Que vem do bairro da Bica,
Traz pregões à sua moda.
E o homem das cautelas,
Diz pelas ruas e vielas,
Amanhã, é que anda a roda…

Apregoa-se a castanha,
Desde o Rossio ao Saldanha,
Os pregões são sempre assim,
Flores na Praça da Figueira
E diz cada vendedeira
Ó freguês!.. compre-me a mim !…

E de canastra à cabeça,
Quase até que anoiteça,
Há em mil bocas pregões.
Mas não se vê já passar,
A figura popular,
Da Rosinha dos limões !…

Euclides Cavaco

APS disse...

Gostei da fotografia e gostei da poesia.

Anónimo disse...

Ainda hoje o ouvi.
Mas a que se dedicarão: afiarão facas? consertarão guarda-chuvas? meterão pingos de solda nos tachos? Não me parece.
M.