Prosimetron

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domingo, 25 de outubro de 2009

Soror Violante do Céu

Parnaso Lusitano, tomo II

Isabel Morujão, Revista de Estudos Ibéricos n.º 1 2004: 277- ...ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo13081.pdf, "Entre o profano e o religioso. Processo de divinização na poesia de Soror Violante do Céu".

Para A. S. pelos quatro versos no comentário que me levaram a procurar o soneto.
Obrigada Ana

4 comentários:

APS disse...

Já agora e como o Prosimetron,hoje,está muito silencioso,e ainda para se fechar o círculo,voltemos à sua Soror Maria do Ceo. Quando referi agulha e palheiro,e o seu gosto foi porque dos diversos poemas desse ciclo:Jasmim/Perigo,Ginjas/Saúde,Pêssego/Guerra,Lima/Nobreza,Alecrim/Ciúme,etc.,o que a Ana transcreveu me parece o mais bem conseguido e melhor. É o problema da Poesia Barroca: normalmente,muita parra e pouca uva- como diz o povo.
Então, uma boa noite!

APS disse...

Uma correcção,com o aditamento das palavras que se sumiram :Lima"/Nobreza,Alecrim/Ciúme etc. o poema" que a Ana...
Assim fica o sentido completo.

ana disse...

Obrigada.

Miss Tolstoi disse...

Este poema de Soror Violante do Céu, de que eu gosto imenso, intitula-se (parece-me) "A uma ausência".
Já agora deixo outro, da mesma autora:

A UMA SUSPEITA

Amor, se uma mudança imaginada
É com tanto rigor minha homicida,
Que fará, se passar de ser temida,
A ser, como temida, averiguada?

Se só por ser de mim tão receada,
Com dura execução me tira a vida,
Que fará, se chegar a ser sabida?
Que fará, se passar de suspeitada?

Porém, já que me mata, sendo incerta,
Somente o imaginá-la e presumi-la,
Claro está, pois da vida o fio corta.

Que me fará depois, quando for certa,
Ou tornar a viver para senti-la,
Ou senti-la também depois de morta.

Soror Violante do Céu