Prosimetron

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Na morte de Glória de Sant'Anna



Recebemos de Margarida Pereira-Müller , leitora do Prosimetron e amiga do nosso Filipe Vieira Nicolau, este testemunho sobre a morte da poetisa Glória de Sant'Anna :


Morreu Glória de Sant'Anna. Uma poetisa tão sensível que sente com as plantas. Como escrevi há anos num artigo publicado na LAÇOS: O portal da Internet sobre Glória de Sant'Anna começa com uma pergunta: "Já alguma vez arrancou uma planta útil da terra? Não o faça. Eu sei o que sente uma planta arrancada sem culpa do seu chão". (do Livro Amaranto).Que mulher é esta que sente com as plantas? Uma mulher sensível que já navegou "pelo interior de um longo rio humano / de tempos diversos onde também há sangue vegetal, / buscando o que acabei por encontrar - a imensa / angústia que se reparte. / Sobre isso escrevo."

Mas uma poetisa nunca morre, está sempre viva e presente. Fica para sempre connosco através da sua escrita.

Um abraço

Margarida

2 comentários:

Anónimo disse...

"Uma poetisa tão sensível que sente como as plantas".
Gostei imenso desta sua abordagem.

O poema que MR colocou é bonito e esta sua frase expressa bem a beleza que a poetisa transmite. Não conheço bem Glória de Sant'Ana.
Obrigada.
A.R.

Anónimo disse...

Cara Margarida Pereira- Müller,
Venho só dizer-lhe que gostei das “As Receitas da Serafina – Receitas Populares do Século XVIII”, um livro que me ofereceram há uns tempos.
A.R.