Prosimetron

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Grandes Senhoras - 25 : Amália

E com Amália chega ao fim esta série de Grandes Senhoras. Outras também aqui teriam o seu lugar, mas como já as tinha incluído na série As minhas músicas achei por bem não repetir.
Sobre a grande Amália Rodrigues, penso que não será necessário falar. A escolha quando se trata dela nunca é para mim fácil, e infelizmente mesmo no Youtube a Valentim de Carvalho é muito ciosa dos seus direitos, pelo que há muita coisa boa que não está disponível. Gosto muito deste, e a actuação na RTP é de 1961.

3 comentários:

Anónimo disse...

Adoro a Amália, também, tenho dificuldade em escolher mas "Uma Estranha Forma de Vida" é um bonito fado.

Estranha forma de vida

Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.

Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.

Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.

Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.

Amália Rodrigues
A.R.

Anónimo disse...

ESTAVA A VER QUE NÃO HAVIA NENHUMA PORTUGUESA.

Anónimo disse...

Durante imensos anos, só gostava de ouvir fado pela Amália. O «resto»...
Gosto desta canção, mas «Povo que lavas no rio» e «Abandono» são talvez as que prefiro.
Só demonstrou inteligência ao cantar grandes poetas.
M.