Prosimetron

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Honoré de Balzac, Sobre o café, o tabaco e o álcool 3

Honoré de Balzac ainda jovem
III O café
“Rossini experimentou em si próprio os efeitos que eu já tinha observado em mim.
- O café – disse-me ele – é coisa de quinze ou vinte dias; mui felizmente, o tempo de concluir uma ópera.
O facto é verdadeiro. Mas o tempo durante o qual se desfrutam os benefícios do café pode dilatar-se. Esta ciência é muitíssimo necessária a tantas pessoas, que não podemos privar-nos de descrever a forma de colher-lhe os frutos preciosos.
Todos vós, ilustres velas humanas, que vos consumis pela cabeça, acercai-vos e escutai o Evangelho da vigília e do trabalho intelectual".

Honoré de Balzac, Sobre o café, o tabaco e o álcool, Notas do século XIX sobre os pequenos prazeres de ontem e de hoje, Lisboa: Padrões Culturais, 2008, p.28.

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