Prosimetron

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Moeda de D. Afonso I.

Há uns dias, coloquei uma moeda de 50 cêntimos porque comprei um livro com ela. Hoje, coloco aqui a moeda que se julga ter sido a primeira de D. Afonso I. E coloco-a por dois motivos:


1º Por causa da fotografia da "menina-república", sem provocações (a menina até era uma república sóbria, talvez por ser a preto e branco);
2º Para João Mattos e Silva, pois, aqui tem a que se julga ser a primeira moeda de Rei português.
Esta moeda foi retirada de um site de numismática mas estou a vê-la no livro de J. Ferraro Vaz - Livro das Moedas de Portugal, Braga: impresso nas oficinas da Livraria Cruz, 1970 (bilingue).
Não venho falar deste Rei, apenas digo que as primeiras moedas terão sido fabricadas em Braga e Coimbra, são de bolhão, liga onde predomina o cobre e escasseia a prata. Obviamente, que esta moeda atinge valores elevados devido à sua raridade. As únicas peças conhecidas são os dinheiros e as mealhas ou meios dinheiros, correspondentes aos valores mais baixos usados nos negócios. (p. 55)
Neste livro de Ferraro Vaz, o valor atribuído em 1970, era de 9.000$00. (p.57)
Quanto valerá hoje?
Não sei porque não tenho nenhum livro recente de numismática.
Adorava ter esta moeda mas...!
É uma delícia ler Ferraro Vaz, por causa da linguagem utilizada na História da Numismática de então. (1970).

4 comentários:

João Mattos e Silva disse...

Obrigado Ana. Com esta moeda já estou rico!

ana disse...

Fico contente por ter achado graça. Tem sentido de humor!
Não sou monárquica mas tinha um avô que era. Respeito os monárquicos e, se algum dia, por ventura, voltar a reinar um rei em Portugal, como democrata que sou vou prestar vassalagem.
ana

ana disse...

Quero dizer democrática.

João Mattos e Silva disse...

Tenho sim senhora. E porque sou democrata, respeito quem não pensa como eu. Mas se um dia Portugal voltar a ter um rei, respeitá-lo-ei mas não lhe prestarei vassalagem (sei que usou o termo como forma de expressão, claro), porque não sou vassalo de ninguém. Como os antigos portugueses diziam: o Rei é livre e nós somos livres.