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A pequena cidade de Wells (Somerset) seria apenas uma entre as inúmeras localidades encantadoras do Sul da Inglaterra, não surpreendesse ela o visitante anglófilo com a sua magnífica catedral – Wells Cathedral.
Com efeito, encontramos em Wells uma das catedrais góticas mais antigas da Inglaterra. A construção da nave central iniciou-se em 1180 em estilo Early English puro. A fachada ocidental que vemos na primeira imagem foi anteposta por volta de 1240. A segunda fase de edificação, compreendida entre 1290 e 1340, incidiu na construção da nave transversal, do coro, capítulo e da capela dedicada à Virgem (Lady Chapel). Nestas partes predomina o Decorated Style, estilo sublime e inconfundível do apogeu gótico inglês, que se distingue do Early English por linhas fluentes e por uma exuberância de elementos decorativos, representando, ora ornamentos florais, ora pequenas esculturas grotescas com imagens quotidianas. O rigor tipicamente gótico parece perecer a favor de um estilo quase incontrolável e rebelde – uma particularidade que as grandes obras do Continente desse período desconhecem por completo.
Com efeito, encontramos em Wells uma das catedrais góticas mais antigas da Inglaterra. A construção da nave central iniciou-se em 1180 em estilo Early English puro. A fachada ocidental que vemos na primeira imagem foi anteposta por volta de 1240. A segunda fase de edificação, compreendida entre 1290 e 1340, incidiu na construção da nave transversal, do coro, capítulo e da capela dedicada à Virgem (Lady Chapel). Nestas partes predomina o Decorated Style, estilo sublime e inconfundível do apogeu gótico inglês, que se distingue do Early English por linhas fluentes e por uma exuberância de elementos decorativos, representando, ora ornamentos florais, ora pequenas esculturas grotescas com imagens quotidianas. O rigor tipicamente gótico parece perecer a favor de um estilo quase incontrolável e rebelde – uma particularidade que as grandes obras do Continente desse período desconhecem por completo.
A segunda experiência jamais-vue, datada do século XIII, espera-nos à entrada da sala do capítulo: a escadaria chamada “sea of steps”, uma cascata de pedra composta de duas correntes que confluem a meio.
Não obstante a insignificância de hoje, Wells dificilmente cai no esquecimento de qualquer turista que por aí passe. Reúne tudo o que a Inglaterra tem de melhor: paisagem, história, arquitectura e muita tranquilidade.
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Imagens: Wells Cathedral, fachada principal; Inverted Arches; Sea of Steps; Bishop's Palace
8 comentários:
Maravilha!
Já estive aí perto. Umas férias estive sediada em New Forest e dei uams investidas pelo Wessex, principalmente pela costa. Adorei.
Um ano tinha tudo marcado para ir à Cornualha, através do Wessex mais interior, mas houve umas grandes inundações... Mas hei-de ir.
Fico à espera de mais posts da maravilhosa Inglaterra.
M.
Linda, linda. Adoro o gótico flamejante. Revela a perícia dos construtores. As fotografias são fantásticas!
A.R.
Bela catedral!
Cara M: Se quiser companhia para a Cornualha, diga! É uma viagem que também quero fazer, e agora que a libra está mais em conta...
Yes! Mas não para já... E o tempo por lá não deve estar nenhuma maravilha.
No outro dia vi que a libra está quase ao preço do euro. Fantástico!
M.
Então se houver espaço para mais um pendura... Eu também não conheço e a companhia dos dois agrada-me muito...
Não está assinado, mas suspeito quem seja. Yes!
M.
Quando não se precisa de assinatura... não é preciso assinar...
Saudades...
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