Prosimetron

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sexta-feira, 6 de março de 2009

O Leitor - 2







«Aproximei-me da estante. Primo Levi, Elie Wiesel, Tadeusz Borowski, Jean Améry – a literatura das vítimas ao lado dos apontamentos autobiográficos de Rudolf Höss, o relato da Hannah Arendt sobre Eichmann em Jerusalém e literatura técnica sobre os campos de concentração.
«- A Hanna lia isto?»
Bernhard Schlink
In: O leitor. 5.ª ed. Porto: Asa, 2009, p. 135

Forrem o estômago, como aconselha Miss Tolstoi!

4 comentários:

ana disse...

Li a "Noite" e o "Dia". Deste último escolhi o excerto que coloquei sobre a morte de uma criança inocente.
Gostei muito de ler Wiesel. Também gostei de Primo Levi mas os outros não li.

Jad disse...

Eu não consigo gostar ao tentar ler Wiesel. Posso compreender... mas gostar sou incapaz e ler ainda menos

LUIS BARATA disse...

Li os livros citados, e ainda mais. Na juventude, muito por influência paternal,li muito sobre a Segunda Guerra e sobre o III Reich. Sobre os julgamentos de Nuremberga, a vida nos campos etc.E é claro, já tinha lido anos antes o diário de Anne Frank.
O estômago está há muito forrado, mas ainda assim ao ver ontem o filme, especialmente as cenas da visita que o protagonista faz ao campo em que somos confrontados com aquelas sinistras camaratas e os não menos sinistros fornos crematórios, confesso que senti um estremecimento. Nunca visitei nenhum campo e não sei se o farei.
Visitei o Museu do Holocausto em Israel e lembro-me bem do estado em que fiquei depois da visita. Felizmente, logo ao pé existe a Alameda dos Justos, e ver aquelas árvores com aqueles nomes restabeleceu de alguma forma a minha crença na humanidade.

Anónimo disse...

Espero nunca ter de visitar um campo de concentração. Não fui ver o Museu do Holocausto em Israel.
M.