Prosimetron

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Poesia e prosa de Natal - 3

Fernando Pessoa, Poema do Menino Jesus, dito por Bethânia

5 comentários:

Anónimo disse...

Lindo este poema! Adoro a Betania e este poema em particular.
A.R.

LUIS BARATA disse...

É um álbum fabuloso.

Anónimo disse...

Ouvir Villaret foi o ponto alto depois do jantar!

Lembro-me de o ouvir declamar junto a um piano...lembro-me que tinha uma postura intensa e uma voz profunda...e foi com elas que recordei "a Tabacaria" do meu poeta preferido. Agrdecida envio-lhe um poema de Nuno Judice:

PASSAROS
Mudos, mudados, mortificados,
estao nos troncos pousados,
na ansia solar dos telhados,
sob ceus brancos e estagnados;
imoveis, parecem empurrados
por ventos abstractos e errados:
sem asas, os corpos inclinados,
mortos nos beirais desolados,
sem cantos nem versos contados.
Frios.Vagos.Astros petrificados.

In, Obra Poetica (1972-1985, Lisboa: Quetzal Editores, 1999,p.309 (sem assentos)
A.R.

Miss Tolstoi disse...

Faz inveja a muito declamador, ou «diseur», como agora se diz. Não conhecia.

Miss Tolstoi disse...

A maior parte deles nem declama, nem diz.